DE
ONDE VEM O DIREITO DE NASCER?
Você já parou para meditar sobre a beleza
da maternidade? Eu, algumas vezes, me detive nesta grande oportunidade de me
relacionar com Deus. Por três vezes a “conceição” me visitou e, por sete vezes,
ela me alegrou duplamente. Hoje, e sempre, darei graças a Deus por ter me dado
uma família tão linda.
DEUS É ONISCIENTE
Na palavra de Deus aprendemos os seus
atributos e, entre eles encontramos a sua onisciência, pois Ele tem presciência
de tudo e conhece todas as circunstâncias que nos envolve, em três dimensões
inclusive, e sabe com profundidade e largueza suficiente, o que podemos, ou não,
prestar contas de tudo que Ele nos concede ou permite.
Sua vontade, de qualquer maneira, é
soberana, e não há nisso nenhum determinismo filosófico, Ele pode alterar seus propósitos
no tempo, e no espaço, refazendo a qualquer momento a nossa história.
MATERNIDADE (Gênesis 1.28)
Ser frutífero foi um dos encargos dados
por Deus ao homem e a mulher no processo da criação. O futuro da humanidade
passou a depender exclusivamente deles.
ALIANÇA DE RESPONSABILIDADE
A mulher foi criada para ser a amável companheira
do homem. Está claro que ela é participe da responsabilidade de cooperar com o
plano de Deus para a formação da família.
Daí nosso entendimento que dar à mulher o
direito de decidir sobre a gravidez é quebra desse princípio de
responsabilidade nascido no coração de Deus, que já decidiu outorgar à mulher,
a responsabilidade de gerar, criar e amar incondicionalmente.
A mulher é dona de si mesmo, até a
fronteira que divide seu corpo do seu útero portador de um feto, portanto
guardiã de dupla cidadania espiritual. Sem contar que o amor de mãe já nasce
grande, e a bíblia nos ensina que ainda que uma mãe abandone seu filho, Ele o
Senhor jamais nos abandonará, o seja, o amor de Deus por nós é maior do que o
amor da nossa mãe. Os órfãos experimentam tudo isso, aqueles que sobreviveram a
um aborto, cujas mães os abandonaram, são testemunhas desse amor imenso.
Conheço muitos testemunhos de crianças que
resistiram a um aborto, e foram literalmente salvas por Jesus, aquela que veio
para nos dar vitórias sobre as obras de satanás.
ABORTO
Uma tentativa satânica de impedir a
vitória final da raça humana e de Deus.
Em Gênesis 3.15,
Deus faz uma promessa de Redenção, a qual Ele inclusive, já cumpriu: Que Cristo
nasceria de uma mulher e que seria ferido ao ser crucificado, porém ressuscitaria
dentre os mortos para destruir completamente satanás, o pecado e a morte, e para
salvar a humanidade (Isaias 53.5; Mateus 1.20-23; João
12.31; Atos 26.18; Romanos 5.18,19; 16.20; 1João 3.8 e Apocalipse 20.10).
Deus conhece aquele (a) de quem estamos
grávidas, será uma professora; arquiteta; advogada; jornalista; pastora; missionária;
uma autoridade política, etc.? Quem será que estamos esperando? Será que nos
pertence?
Queridas, mesmo quando não planejada a gravidez,
que o bebê seja filho da ânsia da vida por si mesmo, de um momento
irresponsável, o filho da carne pode ser a nossa própria salvação. Por isso, e
para tal fim, devemos suportar as dores e beber do cálice que está sendo
ofertado, e nunca enveredar pelos caminhos da morte, pois a vida é uma ordem, e
sendo assim, a mão graciosa de Deus não se afastará da nossa cabeça, e com certeza
todo sofrimento será transformado em toda sorte de bênçãos.
UM GRITO NO ESCURO
No passado, em Êxodo
21. 22,23 se compreendem que Deus, além de exigir a proteção de pessoas
viventes, também exigia a proteção de crianças ainda por nascer.
Isso é o que se traduz como direitos
humanos, vejam:
1.
Que
se alguma mulher desce à luz uma criança prematura por causa de violência
sofrida, quem causasse o aborto (forma ampla) tinha que pagar uma multa;
2.
Que
havendo lesões graves na mãe e no filho o culpado tinha que pagar segundo a lei
da retaliação.
Nota: Se a violência causasse a morte da mãe ou do
filho, o transgressor seria réu de homicídio e pagava com a própria vida.
Tudo isso para proteger o nascituro, considerado
nos textos bíblicos como um ser humano com personalidade e perspectivas de
direitos. Provocar a morte desse feto era considerado assassinato.
Podemos, agora mesmo, ouvir um grito no
escuro pedindo, reclamando, reivindicando o seu direito de nascer. Para Deus o
grito de uma pessoa desde a escuridão, que para Ele é sempre luz.
Em pleno século 21, a sociedade pró-aborto
nega a verdade de Deus, banalizando a vida, e retrocedendo em pensamentos,
sentimentos e idéias. Jesus, que veio para cumprir a lei, é ferido de morte
toda vez que uma mulher quebra a aliança da responsabilidade na maternidade e
aborta a natureza divina do seu ventre, onde com tal zelo, Deus entreteceu um
novo ser, possuindo sua essência, e escrevendo em seu livro pessoal uma nova
história.
Deus nos revela seus pensamentos quando nossos
filhos ainda são informes, e no oculto são formados.
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